MEC quer substituir disciplinas por quatro áreas temáticas no ensino médio; o que você acha?

O Ministério da Educação pretende acabar com a divisão por disciplinas presente no atual currículo do ensino médio, o antigo colegial. A proposta do governo é distribuir o conteúdo das atuais 12 matérias em quatro grupos mais amplos (línguas; matemática; humanas; e exatas e biológicas).
Acessem os links abaixo e participem do debate.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0405200901.htm

http://forum.educacao.blog.uol.com.br/arch2009-05-03_2009-05-09.html#2009_05-04_10_28_59-8953204-0

Um grande abraço e ótima semana!

Comentários

Thays disse…
Não achie legal, aumentar o número de disciplinas.
Beijim*

Thays Parrião
Maysa Heydt disse…
Bom, acho que diminuindo* as divisões de matérias podera ficar mais 'dificil' para os alunos em geral no vestibular.
gabi disse…
AH... eu tambem nao gostei, não acho que vá resolver alguma coisa, estudar tem que ser iniciativa do aluno que quer um futuro melhor pra si. Não acho que isso vai ajudar e sim só trazer mais dor de cabeça.
E alem disso os alunos estudam pra passar no vestibular pra um curso bom e ter uma vida confortavel. E só passa no vestibular quem sabe 'mais'.
Keinmilly disse…
Não acho isso uma idea Muito inteligente, com essa divisão de Materias ira complicar um pouco a vida dos alunos em um geral. Acho que o melhor a fezer e deixa as coisas do jeito que estao.
Henryque Cerqueira disse…
Eu também não concordo muito com essa divisão das matérias. À meu ver, a divisão vai ''relaxar'' mais o conteúdo nas matérias em sí, pois ao invés de estudarmos e termos noção específica sobre o que é um determinado assunto, com a junção das matérias, perderemos esse conhecimento específico que temos de cada coisa e vamos aprender de forma geral em outras. Ao começo pode até parecer bom porque diminui nosso trabalho, mas por outro lado, nosso aprendizado acaba saindo perdendo.
joyline disse…
Concordo plenamente. Agora com o iminente novo sistema de vestibular, baseado em interpretação e raciocínio lógico, substituir o antigo método de disciplinas ajudará e treinará os alunos desde cedo para intertextualizar as matérias. - Joyline C. Macedo 3º B
Unknown disse…
Tenho que concordar com a joyline. Muito bom o comentário dela. Os jovens serão preparados mais cedos, para que no futuro estejam muito mais preparados que qualquer um de nós.
Jaine disse…
não concordo,pois alem de aumentar a concorrência ficará cada vez mais difícil passar no vestibular
**feh** disse…
Acho correto, pois se a meta é somente ter o ENEM e acaba com o vestibular, e se o ENEM sera dividido dessa forma, é o melhor a fazer!
Silas disse…
Incrível como há opiniões superficiais...

1) A interdisciplinaridade não elimina a qualidade do ensino. Pelo contrário, a associação pode formar paradigmas mais sólidos, facilitando o aprendizado. A relação entre as matérias torna absurda, pelo contrário, a separação feita atualmente.
Na verdade não ficará nem um pouco mais fácil com a união. Pelo contrário, ao precisar relacionar as matérias, o aluno terá que se aprofundar mais em cada uma delas.

2) Só vai ficar mais difícil no vestibular para quem quer simplemente memorizar conteúdos e vomitar na prova. É precisamente contra esse tipo de atitude que a interdisciplinaridade surge. Memorizar e aprender são coisas muito diferentes. Nunca vi um absurdo maior do que o dito acima: que isso aumentará a concorrência. Se quer dizer que mais pessoas terão oportunidades sem terem que se torturar memorizando coisas e que por isso haverá mais concorrencia, então ok. Caso contrário, poderíamos relacionar a taxa de natalidade a esse método de ensino. Foi basicamente o que disseram.

3) O estudo não é apenas existente pelo motivo de querermos uma vida melhor em termos financeiros: é uma ferramente de amencipação social. Enquanto continuarem estudando coisas pra arrumar um emprego que pague bem, a alienação continuará mantendo esse sistema falido. Essa mentalidade é estúpida: aprender é um prazer que basta a si mesmo.

Desculpe a agressividade, mas também sou vestibulando para esse ano e não me conformo com absurdos infundados que as pessoas propagam.
É mais ou menos o que propõe o educador Rubem Alves(está no site dele a sugestão de acabar com disciplinas estanques)

Sobre memórias e que tais,vejamos...
Agora virou moda e vende bem certa cretinice modernosa de que se pode aprender e raciocinar sem MEMÓRIA.

Um colégio caríssimo de Floripa,que vive de robotizar alunos pra vestibular,tendo também sua faculdadezinha particular,infestou a cidade com outdoors contendo propaganda enganosa do tipo "aprender não é memorizar, é raciocinar".Uma outra propaganda enganosa,de mais ou menos um ano atrás,na tv,trazia cenas de um garoto sentado a uma mesa,com livros e cadernos,olhando pela janela aberta o bando que se divertia jogando bola,e arrematava dizendo algo como "aprender/estudar não precisa ser chato".
cont.
Pois é.Agora tudo é lúdico...
Confundem memorização do tipo papagaio com o verdadeiro papel da memória em todo processo de aprendizagem de tudo na vida,não só na escola e seus conteúdos.O que seria da humanidade sem o que lhe foi mais útil na evolução como a memória trocentas vezes mais poderosa do que outros animais?Numa época onde não havia suporte pra armazenamento de dados,nem mesmo paredes de cavernas em abundância,nem material de impressão(ahhh, vai ver já havia canetinha hidrocor e lápis de cor, não?),todo conhecimento adquirido,que servia de base pra outras descobertas e associações,se acumulando e pra pronta entrega e uso em situações conhecidas e novas,ficavam onde?Na memória!Ou não?
Fico cá a pensar como felizes são os que perdem a tal memória...Alzheimer,já!Pra todos!
Coisa mais inútil no nosso dia a dia, não?onde estão as chaves?que será que comi ontem?senha de banco?que é isso?Não memorizou?Ahh,tá na agenda...e onde está a agenda?
Tsktsk
Que lindo o cara parar o trabalho,qualquer que seja,porque precisa procurar os dados, as informações nos livros,no caderninho de anotações,talvez o google...Que memorizar o quê!!Deixa o médico ficar olhando livros de anatomia pra saber onde está o quê e como fazer,o paciente que espere lá na mesa de operações.
E em comunicação então?Beleza...qual seu nome?Não sei,não me lembro.Idade?mora onde?Como se aprende a falar sem memorizar os sons,as palavras,os seus significados?Como se memoriza verbos sem "memorizar",decorar mesmo?E que raios de textos são os que tratam de memórias?Não teríamos livros de memórias.Botar o quê no papel se a memória foi rebaixada a nada.Como raciocinar sem dados?raciocinar em cima de quê?Ou para calcular 2 + 2 não precisa de tirar esses elementos de alguma memória?Povos que só se valeram da memória pra passar oralmente às novas gerações o conhecimento anterior,seu passado,sua identidade!Podemos falar em identidade sem memória??

Dando um salto no tempo,computadores sem memória...Hummm.Epa!mas não é justamente sua grande capacidade de memória que nos é tão útil?Sem falar que até pra fazer seus cálculos complicadíssimos e em velocidade que humano nenhum faria ele usa justamente...memória?Todos os seus comandos de como e o quê fazer não estão na memória?
Pois é.Nem vou adentrar na falta de memória que leva o povo a esquecer até em quem votou um ano atrás...Ou no que fizeram os políticos,daí dizerem que o o povo não tem memória...
Quando não se sabe sobre o que se fala,dá em coisas tolas como "Memorizar e aprender são coisas muito diferentes".
Palavrório pseudomodernoso invadem os miolos dos incautos.Interdisciplinaridade é um deles.Coisa do tal russo Vygotsky e seus seguidores esquerdopatas.Não dá outra coisa nas faculdades de pedagogia,ou nos cursos de 'capacitação' que brotam como mato tiririca após chuva e sol quente.Como se a tal mediação do saber não fosse coisa já feita desde as cavernas,os mais velhos e detinham mais conhecimento 'socializavam' com os mais novos,todos ensinavam a todos e todos aprendiam com todos.Ou não teriam saído do paleolítico!
Mas como vem um dândi das estepes,entediado da vida rica e 'burguesa' cheias de saraus literários em casa de papá e mamã,educado por tutores particulares,sem se misturar com piolhentos em escolas do seu tempo,falar em'mediação,interatividade,processo sócio-histórico(como se não tivesse sido sempre assim...),pronto: promovido a gênio da humanidade.
Aiai,que enfado!O cara estudou(?)Direito e não deu certo,depois Medicina e fracassou,acabou virando Psicólogo-Pedagogo-Educaddor.
Se tivesse usado a memória do que 'decorou' em Medicina,saberia que a tuberculose era e é uma doença evitável.Se um médico não sabe se proteger de tuberculose,boa coisa não devia ser.Morreu disso e cedo.Menos mal!Mais tivesse vivido,mais porcaria teria deixado.

Como será que alguém escreve um comentário sem fazer uso da memória como acabei de fazer?
Não,não,não precisam explicar;eu só queria...entender!
Como alguém pode raciocinar sem usar dados da memória...Como aprender um idioma só raciocinando,logo idiomas que pouco têm de lógica,mas graças a esses amontoados de dados decorados e suas regras,adquiridos por osmose, por mera imitação dos pais,dos outros falantes em redor,sem consciência de que está raciocinado,é que aprendemos a nos comunicar,entender, ser entendido e elaborar pensamentos sofisticados...
Obrigada,Mozart,pela sua magnífica memória musical!Há quem nos delicie com suas obras geniais(que você dizia ter toda em sua cabeça,pronta),tocando sinfonias inteiras ao piano,sem nem mesmo olhar partituras...
Donde será que eles,pianistas,por exemplo,tiram as notas que seus dedos ágeis,obedientes e bem treinados executam?Se não é da memória e de onde?do fiofó com um gancho?
¬¬

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